INTERADUS: janeiro 2016

Pablo Escobar perdia US$ 2,1 bilhões por ano devido aos ratos, conta livro

Irmão do traficante diz que pilhas de dinheiro eram perdidas por conta dos insetos e da umidade em galpões – o que não era sentido na conta bancária do criminoso


Viciou em Narcos? Se for o caso, é possível que você ainda esteja intrigado com a capacidade de fazer dinheiro de Pablo Escobar. No livro Historia del Contador: Dentro del mundo violento del Cártel de Medellín (não lançado no Brasil), o irmão e braço-direito do criminoso, Roberto Escobar, oferece detalhes surpreendentes sobre os impressionantes rendimentos do colombiano adquiridos com o tráfico de drogas nos EUA e na América Latina.

De acordo com a publicação, no auge da sua jornada no crime, Escobar chegou a faturar US$ 420 milhões por semana, sendo reconhecido pela revista Forbes como um dos homens mais ricos do planeta, em 1988. A quantidade de dinheiro era tão exorbitante que o traficante precisava esconder pilhas de cédulas em armazéns e campos agrícolas afastados em Medellín. Não, isso não é ficção.

“Pablo estava ganhando tanto dinheiro que acabava perdendo 10% de tudo que arrecadava ao ano por conta dos ratos e da umidade dos armazéns”, escreveu Roberto Escobar no livro. Segundo os números levantados por ele, o valor perdido durante o ano seria de US$ 2,1 bilhões, aproximadamente.

Cientista adverte: Este pode ser o último século da humanidade tal como a conhecemos

De acordo com um cientista e pensador americano, o século 21 pode ser o último para a humanidade tal como a conhecemos. Nossas características humanas poderão ser substituídas de uma maneira realmente intrigante.



Seth Shostak, do Instituto SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre, na sigla em inglês), localizado em Mountain View, Califórnia, argumenta que três grandes avanços científicos estão a ponto de mudar os seres humanos para sempre.

Shostak diz: “Nós podemos, eventualmente, produzir descendentes que serão tão diferentes de nós, como os cães são dos lobos cinzentos.”

“As alterações aleatórias e ascendentes de nossa espécie, ocasionadas pela evolução darwiniana, darão passo às melhorias dirigidas por futuros engenheiros.”

Shostak acredita que tecnologias como a engenharia genética, a inteligência artificial e as viagens espaciais estão prestes a mudar a raça humana para sempre.

Em um artigo publicado no site do SETI, Shostak argumentou que tecnologias como “bebês projetados" e computadores que se conectam diretamente com mentes humanas serão realidade em breve, e mudarão profundamente a humanidade.



Ele diz: “O desenvolvimento da inteligência artificial geral será certamente o condutor mais dramático da mudança, porque se trata menos de uma questão de melhorar os nossos descendentes e mais de substituí-los por nossos sucessores modificados.”

“Talvez possamos promulgar nossa cultura e a nós mesmos, colocando chips em nossos cérebros ou simplesmente fazendo o upload de nossos cérebros em máquinas. Mas você pode ter certeza de que o resultado não será o Homo sapiens que temos conhecido por 50 mil anos.”

Ele diz também que os seres humanos geneticamente modificados não serão apenas uma possibilidade, mas sim uma realidade inevitável.

Shostak diz: "A interação implacável entre a ciência e a tecnologia garante que o conhecimento genômico gerará um número crescente de aplicações. A cura de doenças é uma delas, e obviamente isso é algo desejável. Mas nossos esforços não estarão limitados apenas a curar a nós mesmos; vamos também optar por ser cada vez melhores. Você pode até hesitar em aprovar os bebês projetados, mas manipular geneticamente nossos filhos é algo que desponta no horizonte assim como o sol da manhã.”

Cinco planetas vão se alinhar pela 1ª vez após 10 anos e poderão ser vistos

Planetas distantes milhões de quilômetros um do outro aparecerão alinhados no céu e você poderá ver esse espetáculo da sua janela, sem a ajuda de nenhum instrumento. Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno estarão na linha do horizonte em direção à Lua, o fenômeno poderá ser visto desta quarta-feira (20) até o dia 20 de fevereiro.

Os planetas mais fáceis de visualizar serão Vênus, Júpiter e Saturno por serem os mais brilhantes. Marte será o astro com um brilho vermelho, não tão vibrante quanto os outros. O desafio será Mercúrio, porque ele fica muito próximo à linha do horizonte

Se o mês passar e você não conseguir visualizar o alinhamento, não se preocupe. Ele será visível de novo em agosto deste ano. Depois disso, só em outubro de 2018. A última vez que isso aconteceu foi em 2005.

Os planetas possuem diferentes ciclos anuais. Por isso, quando os cinco planetas que são visíveis (a olho nu) se alinham é "algo que vale a pena ver", explica o pesquisador da Universidade de Swinburne, em Melbourne (Austrália), em entrevista à revista Australia Geographic.

Vênus e Júpiter serão mais fáceis de ver
Os planetas mais fáceis de visualizar serão Vênus e Júpiter por serem os mais brilhantes. Marte será o astro com um brilho vermelho, não tão vibrante quanto os outros. O desafio será Mercúrio, porque ele fica muito próximo à linha do horizonte, e edifícios altos e árvores podem tapar a visão. Além disso, ele aparece durante um curto período de tempo pouco antes do amanhecer.

A dica para quem quer visualizar o fenômeno é ir para um lugar aberto, longe de prédios e vegetação alta. Se observados dentro de cidades grandes, o brilho dos planetas é ofuscado pela poluição luminosa.


1% da população global detém mesma riqueza dos 99% restantes, diz estudo

A riqueza acumulada pelo 1% mais abastado da população mundial agora equivale, pela primeira vez, à riqueza dos 99% restantes.

Essa é a conclusão de um estudo da organização não-governamental britânica Oxfam, baseado em dados do banco Credit Suisse relativos a outubro de 2015.

O relatório também diz que as 62 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo - em riqueza - que toda a metade mais pobre da população global.

O documento pede que líderes do mundo dos negócios e da política reunidos no Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa nesta semana, na Suíça, tomem medidas para enfrentar a desigualdade no mundo.

A Oxfam critica a ação de lobistas - que influenciam decisões políticas que interessam empresas - e a quantidade de dinheiro acumulada em paraísos fiscais.



Segundo o estudo da Oxfam, quem acumula bens e dinheiro no valor de US$ 68 mil (cerca de R$ 275 mil) está entre os 10% mais ricos da população. Para estar entre o 1% mais rico, é preciso ter US$ 760 mil (R$ 3 milhões).

Isto significa que uma pessoa que possui um imóvel médio em Londres, já quitado, provavelmente está na faixa do 1% mais rico da população global.

No entanto, há várias ressalvas a estes números. O próprio Credit Suisse reconhece que é muito difícil conseguir informações precisas sobre os bens e dinheiro acumulados pelos super-ricos.

O banco diz que suas estimativas sobre a proporção de riqueza dos 10% e do 1% mais ricos "podem estar subestimadas".

Além disso, os números incluem estimativas colhidas em países nos quais não há estatísticas precisas.

A Oxfam afirmou que o fato de as 62 pessoas mais ricas do mundo acumularem o equivalente à riqueza dos 50% mais pobres da população mundial revela uma concentração de riqueza "impressionante", ainda mais levando em conta que, em 2010, o equivalente à riqueza da metade mais pobre da população global estava na mão de 388 indivíduos.

"Ao invés de uma economia que trabalha para a prosperidade de todos, para as geração futuras e pelo planeta, o que temos é uma economia (que trabalha) para o 1% (dos mais ricos)", afirmou o relatório da Oxfam.

Tendência

A Oxfam verificou que a proporção de riqueza do 1% dos mais ricos vem aumentando a cada ano desde 2009 - depois de cair de forma gradual entre 2000 e 2009.

A ONG britânica pede que os governos tomem providências para reverter esta tendência. A Oxfam sugerem a meta, por exemplo, de reduzir a diferença entre o que é pago a trabalhadores que recebem salário mínimo e o que é pago a executivos.

A organização também quer o fim da diferença de salários pagos a homens e mulheres, compensação pela prestação não remunerada de cuidados a dependentes e a promoção de direitos iguais a heranças e posse de terra para as mulheres.

A ONG britânica quer também que os governos imponham restrições ao lobby, reduzam o preço de medicamentos e cobrem impostos pela riqueza em vez de impostos pelo consumo.

Fonte: BBC Brasil

Terra entrou em uma nova era segundo pesquisadores



Ao longo dos bilhões de anos de sua existência, a Terra já passou por diversas eras. E, segundo especialistas, o impacto da atividade humana é responsável por fazer com que hoje nós estejamos em uma nova era geológica.

O estudo liderado por cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, indica que a Terra entrou em uma era geológica batizada como Antropoceno. E isso não seria algo recente: o início desse período, aponta o estudo, seria na metade do século passado.

Acontece que, desta vez, a mudança — muito significativa para nosso planeta — tem influência direta e decisiva do homem. O estudo mostra que a entrada nesta era é marcada pelo consumo em massa de materiais como plásticos, alumínio e por resquícios de testes nucleares em todo planeta.

Somado a isso, ainda se destaca o impacto absurdo que a emissão de gases poluentes causa na atmosfera terrestre. Destaque ainda para o fato de que essa interferência humana é inevitável, claro, mas cresceu sem precedentes nas últimas décadas, principalmente após o advento da Revolução Industrial.



“O ser humano sempre esteve afetando o meio ambiente, não é algo de hoje. Mas recentemente se produziu uma propagação em larga escala de novos materiais como alumínio, plásticos e concreto, o que interferiu de uma maneira brutal no ecossistema terrestre”, explica Colin Water, professor do Instituto Geológico Britânico.

Os especialistas, agora, planejam dar prosseguimento às pesquisas para comprovar de vez essa mudança de era. Feito isso, elaborarão uma lista de recomendações para que as pessoas possam estar cientes das mudanças que impactarão no cotidiano terrestre.

Fonte: Agencia EFE

Dois meses após desastre em Mariana, dois seguem desaparecidos

Para as famílias, esperança de que corpos sejam localizados persiste.
Desde 5/11, dia do rompimento da barragem, 17 mortes foram confirmadas.




Dois meses após o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, dois trabalhadores seguem desaparecidos. O motorista de caminhão-pipa Ailton Martins dos Santos, de 55 anos, trabalhava como funcionário terceirizado da mineradora, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, havia menos de um mês quando a tragédia ocorreu. Já Edmirson José Pessoa, de 48, é o único empregado da empresa entre as vítimas.

Desde que a barragem de Fundão se rompeu, 17 pessoas que perderam a vida no desastre foram identificadas. Entre elas, estão 12 trabalhadores, quatro moradores de Bento Rodrigues – a localidade mais atingida pelo “mar de lama” – e uma visitante do subdistrito da cidade histórica.


Para os parentes dos desaparecidos, a esperança de que os corpos sejam encontrados persiste. “Ainda não passou pela minha cabeça que não vão achar o corpo”, disse Emerson Aparecido dos Santos, um dos três filhos de Ailton, que morava em Catas Altas, na Região Central de Minas.

Casado por 34 anos, o motorista era um pai companheiro. O filho diz que o tempo tem ajudado a aliviar a dor que toma a família há dois meses. “A gente está mais tranquilo, está melhor, mais conformado”, conta.

A mulher de Edimirson, Terezinha de Jesus Lopes Pessoa também afirma que o tempo trouxe alívio para ela e para o filho, mas pouco. Segundo ela, o marido, morador de Santa Bárbara, também na Região Central, estava no quadro de funcionários da Samarco havia quase 20 anos e tinha muito orgulho de trabalhar na empresa.

“Continua muito difícil, a gente vai acostumando, aceitando melhor. Mas está difícil, ainda mais porque não encontraram o corpo ainda para dar um fim nisso. Eu quero que encontre para a gente dar um fim mais digno do que deixar ele perdido lá”, desabafou.

Buscas
De acordo com o tenente-coronel Cruz, do Corpo de Bombeiros, dois meses depois do rompimento da barragem de Fundão as buscas continuam, mas tomaram uma dinâmica diferente e agora são pontuais. Segundo ele, por causa das condições climáticas e da extensão da área já vistoriada, os trabalhos não são mais contínuos, sendo iniciados pela manhã e suspensos na parte da noite. Conforme o oficial, nesta segunda-feira (4), não houve buscas porque a instabilidade do tempo não ofereceu segurança aos militares.

O tenente-coronel afirma que, à medida em que áreas dentro do mineradora passam por trabalhos de contenção ou escavação, por exemplo, elas são vistoriadas pelos bombeiros. A corporação também tem realizado buscas quando indícios são encontrados e é acionada.

Foi assim no último dia 29, quando funcionários que prestavam serviço para a Samarco em um local perto de Bento Rodrigues chamaram os bombeiros. De acordo com o comandante do pelotão de Ouro Preto, o tenente Júlio César Teixeira, os militares fizeram escavações na área e encontraram parte de um corpo, que foi encaminhada para a realização de exames de identificação.

O Corpo de Bombeiros, segundo o tenente, está à espera da chegada de uma máquina de detecção metálica, que deverá ser fornecida pela mineradora. Segundo ele, o equipamento deve ser usado para a localização da cabine do caminhão-pipa, onde, provavelmente, estava Ailton. O filho do motorista conta que, nesta segunda, recebeu uma ligação do militar, informando sobre a novidade. “Com certeza, deu mais uma esperança”, disse Emerson.
Investigações

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o prazo da primeira prorrogação do inquérito vence no dia 9 de janeiro e a corporação deve pedir mais tempo à Justiça. Ainda segundo a polícia, dois diretores da Samarco devem ser ouvidos nesta semana. Nenhum laudo da perícia foi divulgado. O delegado Rodrigo Bustamante é o responsável pelas investigações.

Ministério Público
O promotor Guilherme Meneghin Sá informou que a Samarco ainda não efetuou o pagamento de R$ 100 mil para as famílias dos mortos nas tragédias. Uma reunião no dia 13 de janeiro deve definir como este montante será pago. Segundo Meneghin, os R$ 20 mil para famílias desabrigadas moradoras dos distritos de Mariana já estão sendo pagos pela mineradora. Parte deste dinheiro, R$ 10 mil, é um adiantamento de futuras indenizações.
O promotor avalia que a Samarco está cumprindo as medidas emergenciais acordadas. "A maior parte [medidas emergencias] já foi concluída. Em termos de colocar as famílias em moradias e pagar esta verba mensal [Samarco] conseguiu pagar depois que entramos na Justiça. Poderia ter cumprido sem necessidade de entrar na Justiça", disse.

Fonte: G1

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