INTERADUS: dezembro 2015

Motörhead - repercussão da morte de Lemmy Kilmister

Cantor descobriu câncer 'extremamente agressivo' no último sábado (26).


Metaleiros, cantores, escritores e artistas lamentam morte:

Ozzy Osbourne, cantor, no Twitter:
"Perdi um dos meus melhores amigos, Lemmy, hoje. Ele fará muita falta. Era um guerreiro e uma lenda. Te verei do outro lado."


Gene Simmons, vocalista e baixista do Kiss, no Twitter:
"Lemmy: descanse em paz. Balance os céus, meu amigo."



Paul Stanley, vocalista e guitarrista do Kiss, no Twitter:
"Lemmy morreu. Verdadeiramente alguém único. Havia mais nele do que a maioria sabia. Descanse em paz."

Tom Hamilton, baixista do Aerosmith, no Twitter:
"Lamento saber que Lemmy Kilmister morreu. Grato pelos poucos e breves momentos que Jay e eu passamos com ele. Condolências aos amigos e à família."

Sharon Osbourne, empresária, no Twitter:
"Meu querido amigo, Lemmy, morreu hoje. Eu o conhecia por 38 anos. Ele fará muita falta, mas nunca será esquecido."

Travis Barker, baterista do Blink 182, no Instagram:
"Nunca pensei que o dia chegaria... Descanse em poder, Lemmy. Você é e sempre será um deus do rock e um dos melhores a fazê-lo. Você inspirou muitos, através de sua música, que você viva pra sempre."

Corey Taylor, vocalista do Slipknot e do Stone Sour, no Twitter:
"Meu amigo morreu hoje. Nós todos sentiremos falta de você. Seu nome era Lemmy, e você tocava rock'n'roll. Descanse em paz, meu amigo."



Neil Gaiman, escritor e quadrinista, no Twitter:
"Descanse em paz, Lemmy, um homem que eu vi jogar os caça-níqueis em botecos tarde da noite, e uma vez me agradeceu a entrar em um."

Glenn Hughes, cantor, no Twitter:
"Descanse em paz, meu amiro Lemmy de Staffordshire... Uma linda alma. Eu tentei muitas vezes manter o mesmo ritmo que ele no bar ou depois nos anos 1980."



Deadpool - Novo Trailer



A história de origem do ex-oficial das Forças Especiais transformado em mercenário Wade Wilson, que depois de se submeter a um experimento para ganhar fator de cura, adota o nome de Deadpool. Armado com as suas novas habilidades e um senso de humor negro, Deadpool vai caçar o homem que quase destruiu a sua vida.


Estréia: 12 de Fevereiro de 2016
Direção: Tim Miller
Roteiro: Paul Wernick
Elenco: Ryan Reynolds , T.J. Miller , Ed Skrein , Morena Baccarin , Gina Carano , Andre Tricoteux

Moby Dicky - A fantástica história da baleia que afundou um barco e inspirou um dos maiores clássicos da literatura

A fantástica história da baleia que afundou um barco e inspirou um dos maiores clássicos da literatura



Oceano Pacífico, 20 de novembro de 1820. Mais um dia de trabalho começava para os tripulantes do Essex, que estava há mais de um ano em alto-mar capturando baleias para extrair o óleo usado na iluminação pública e na lubrificação das máquinas industriais. Um dia que entrou para a História. O dia em que, pela primeira e única vez, foi registrado um ataque de uma baleia contra um barco. Um ataque que deixaria os 20 tripulantes à deriva durante três meses, obrigando-os até a comer os próprios companheiros mortos para não passar fome – e que serviria de inspiração para um dos maiores clássicos da literatura mundial, Moby Dick (leia mais no quadro da página 32).Hoje, a caça é largamente condenada, mas no início do século 19 a extração do óleo de baleia era uma importante atividade econômica. A ilha de Nantucket, na costa leste dos Estados Unidos, era um dos maiores centros baleeiros. Mais de 70 embarcações iam e vinham constantemente. O trajeto era bem conhecido dos marinheiros: pelo Atlântico, rumo ao sul. Os barcos, porém, só retornavam ao porto com os porões cheios.



Por isso, era preciso contornar a América do Sul em direção ao Oceano Pacífico. Era exatamente isso que o Essex tinha feito. Naquela manhã de novembro, ele contava com aproximadamente 700 barris de óleo, metade de sua capacidade total. O céu estava claro e havia pouco vento (clima perfeito para caçar) quando os esguichos dos cetáceos foram avistados – e os botes se lançaram ao mar. O primeiro imediato Owen Chase logo teve de dar meia-volta para reparar seu barco, atingido pela cauda de uma baleia, fato bastante corriqueiro. Foi quando a tragédia começou. O camareiro Thomas Nickerson, que ajudava Chase no conserto, viu algo estranho. Era um cachalote macho, com 26 metros de comprimento, cerca de 8 toneladas e a cabeça cheia de cicatrizes. O bichão não era apenas enorme. Estava a menos de 35 metros do Essex e nadava em direção a ele, com a cauda de 6 metros de largura chacoalhando para cima e para baixo.

“Olhamos uns para os outros com total espanto, quase mudos”, escreveu Chase no livro Narratives of The Wreck of the Whale-Ship Essex, em que relata o episódio. Foi tudo muito rápido. De um golpe, o animal atingiu a parte frontal do navio. Em seguida, passou por baixo do casco, arrancou a quilha e emergiu do outro lado. Afastou-se um pouco e voltou ao ataque. Em grande velocidade, atingiu o barco logo abaixo da âncora. O Essex estava condenado a ser enterrado no fundo do mar. A baleia se desvencilhou dos destroços e saiu nadando para nunca mais ser vista.

Foram 2 500 milhas no mar até chegar à costa do Chile

Terror no mar

Chase, 22 anos, era tripulante do Essex desde 1815. Pela primeira vez, fazia uma viagem na condição de primeiro imediato (o último passo antes de se tornar capitão). Thomas Nickerson estreava no mar e era o mais jovem dos marinheiros. Tinha apenas 14 anos e sonhava desde criança em partir com um baleeiro. Mal sabia ele que o barco, com mais de duas décadas de serviços no mar (e fama de pé-quente), faria sua última viagem. Todos estavam preparados para ficar até três anos a bordo. No momento do ataque, porém, foi só desespero. Owen, Nickerson e outros sete homens tiveram de correr para tirar o máximo de provisões dos destroços do Essex e colocar na baleeira. A poucos metros de distância, os 11 tripulantes que estavam nos dois botes que espreitavam as presas na água quase não acreditavam no que viam. “Nenhuma palavra foi dita por vários minutos”, relatou Chase em seu livro. Com muito esforço, foi possível recuperar 270 quilos de bolachas, um pouco de água doce, algumas tartarugas que haviam sido capturadas nas Ilhas Galápagos e instrumentos de navegação.

Quando o sol raiou, todos se dividiram nos três barcos menores e se prepararam para partir. Tinham duas opções: ir até as ilhas Marquesas, na Polinésia, a 1200 milhas (cerca de 2 mil quilômetros), ou tentar chegar à costa da América do Sul, bem mais distante. Por medo dos canibais que, dizia-se, habitavam a região das Marquesas, escolheram a segunda alternativa. O destino se revelaria de uma trágica ironia (veja no infográfico da página 30 o percurso feito pelos náufragos).

Em meio às águas geladas do Pacífico, os marujos experimentaram novos limites de sobrevivência. Muitos nem conseguiam dormir, só de pensar no desastre. E a natureza não ajudava em nada. Os ventos fortes desviavam as baleeiras do destino sonhado e os jatos de água salgada deixavam todos molhados e com frio. Os cabelos começaram a cair e a pele queimada pelo sol cobria-se de dolorosas feridas. O primeiro grande desafio foi mesmo a fome. A pouca comida resgatada proporcionava apenas 500 calorias diárias para cada um – menos de um terço do necessário para um adulto. Para piorar, logo no terceiro dia parte das bolachas se perdeu depois que o bote de Chase foi atingido por uma onda. Em seguida, as bolachas do bote do capitão George Pollard Jr. se estragaram.

O próximo martírio foi a sede. “A violência da sede delirante não encontra paralelo no catálogo das calamidades públicas”, observou Chase na época. Resultado: gargantas irritadas, saliva grossa e língua inchada. Pouco mais de 20 dias depois, a solução foi beber a própria urina. Ao final do primeiro mês à deriva, uma esperança renasceu. O grupo avistou terra firme. Não foi muito difícil chegar até a ilha, mas ela tinha pouco (em termos de comida e bebida) a oferecer aos náufragos, que ficaram apenas uma semana e voltaram ao mar. Três marinheiros acharam melhor ficar do que se arriscar naquela viagem rumo ao desconhecido. Os outros dividiram-se nos três botes e seguiram em frente, para mais privações e perigos.



De cara com a morte

No caminho, um dos barcos se perdeu – para sempre. E em 20 de janeiro de 1821 morreu Lawson Thomas, um dos tripulantes do bote do arpoador Obed Hendricks. Era a terceira morte desde o afundamento do Essex. Até então, os corpos eram jogados ao mar. Naquele momento, uma necessidade se impôs: por que não usá-lo como alimento? Por mais que o canibalismo fosse visto como um ato incivilizado, a prática era razoavelmente disseminada nos oceanos, uma saída legítima para a sobrevivência. Cruel ironia. Meses antes, todos preferiram evitar as ilhas Marquesas por medo dos canibais. Agora, estavam prestes a comer um de seus companheiros. O jeito foi retirar todos os sinais de humanidade, como cabeça, mãos e pés. Em registros posteriores, o capitão Pollard Jr. contou que, antes de ser comidos, os órgãos e a carne eram assados numa pequena chama acesa sobre uma pedra chata no fundo do bote.

Não demorou muito para o desespero atingir níveis ainda maiores. Apenas duas semanas mais tarde, diante da absoluta falta de comida, decidiu-se fazer uma espécie de votação para definir quem seria o próximo a servir de alimento aos sobreviventes. No dia 6 de fevereiro, Owen Coffin, então com 18 anos, foi o escolhido. Ele era primo do capitão – e estava no mesmo bote. A mãe do garoto, Nancy, nunca perdoou o sobrinho por não ter impedido tamanha crueldade com o filho – e, o que é ainda pior, por ter ele próprio se alimentado daquela carne. “Ela ficou quase louca ao saber daquilo e nunca mais tolerou a presença do capitão”, escreveu Nickerson.

A tragédia estava por terminar. Doze dias depois, em 18 de fevereiro de 1821, quase três meses após o naufrágio, o primeiro barco foi resgatado, navegando sem controle na altura do porto de Valparaíso, no Chile. Com os olhos saltados da cavidade do crânio e o rosto salpicado de sal e sangue, Owen Chase, Thomas Nickerson e o arpoador Benjamin Lawrence tiveram de ser carregados para dentro do navio inglês que os avistou. Cinco dias mais tarde, o bote do capitão Pollard se aproximou da Ilha de Santa Maria, também na costa chilena. Quando os tripulantes do baleeiro Dauphin avistaram a embarcação, só viram ossos. Pollard e Charles Ramsdell estavam encolhidos, cada um em uma extremidade, incapazes de se mexer. Não queriam largar, de jeito nenhum, os ossos que chupavam em desespero, único alimento que restara desde a última morte do grupo. Os três marujos que ficaram na ilha Henderson foram resgatados no dia 9 de abril.

Por mais incrível que possa parecer, os oito homens que sobreviveram à tragédia do Essex acabaram por voltar ao mar. Pollard reassumiu o posto de capitão no inverno seguinte e levou consigo Nickerson, promovido a arpoador. A viagem foi um tremendo fracasso. Pollard decidiu virar vigia noturno em Nantucket. E Nickerson transformou-se em dono de pousadas na ilha. Chase fez mais uma viagem antes de se tornar capitão. Tinha 28 anos – e prosseguiu atravessando os oceanos por vários anos. No entanto, as lembranças daquela manhã de céu azul e pouco vento nunca o deixaram em paz. Morreu em 1869, aos 71 anos, considerado louco. No fim da vida, sentia fortes dores de cabeça que acreditava ser conseqüência do naufrágio. Passou também a esconder comida no sótão de sua casa. Nem mesmo a paixão pelo mar foi capaz de fazê-lo superar as cicatrizes deixadas por aquele cachalote.


Extraido de: Revista Super

1º Ataque de Tubarão em Noronha

Turista atacado por tubarão em Noronha é transferido para Recife

O avião de salvamento já decolou de Fernando de Noronha para o Recife com o turista de 33 anos, que sofreu um ataque de tubarão nessa segunda-feira (21). A previsão é chegar à capital pernambucana às 7:20. O paciente será encaminhado para o Hospital da Restauração. O paciente é do Paraná e estava mergulhando na Praia do Sueste quando sofreu o ataque. A vítima teve a mão e parte do braço amputados e foi atendido no Hospital São Lucas, na ilha.



A Administração de Noronha divulgou nessa segunda o boletim médico.“Paciente do sexo masculino, de 33 anos, Turista do Paraná. Admitido nesta emergência trazido por familiares após mordida de tubarão, com consequente amputação de membro superior direito, em região de antebraço. Admissão com quadro estável  Glasgow 15.  Queixa de dor em membro. Realizado procedimento de estabilização clinica, reposição hidro eletrolítica, analgesia e monitorização hemodinâmica. Feito contato com cirurgião, ortopedista e anestesista presentes na ilha. Realizado sutura do vaso, analgesia profunda  e lavagem de membro amputado sem sintomas. Paciente no momento estável”, fecha o boletim.



Sueste fechado

Esta é a primeira vez que é registrado um ataque de tubarão em Noronha.  O Sueste foi fechado para o mergulho neste terça-feira (22), pelo Instituto Chico Mendes, responsável pela fiscalização da região que faz parte da área do Parque Nacional Marinho. Apenas o pesquisador de tubarões, Leonardo Veras, e a fotógrafa e bióloga Zaira Mateus, estão autorizados a realizar um mergulho na Praia do Sueste para investigar o ataque nesta terça-feira. “Vamos tentar identificar a espécie responsável por este ataque. Toda informação neste momento é importante”, informou Leonardo Veras.

Gato lidera intenções de voto em cidade da Sibéria

O gato Barsik lidera as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de Barnaul, na Sibéria

Um gato chamado Barsik virou celebridade em Barnaul, uma cidade da Sibéria, liderando com folga as intenções de voto para as eleições municipais, de acordo com uma pesquisa online.

Os seguidos escândalos de corrupção que afetaram esta cidade de 650.000 habitantes ajudaram Barsik, um Scottish Fold de 18 meses, a obter 91% das intenções de voto para prefeito em uma pesquisa realizada pelo site de informação Altaï Online.


Cerca de 5.400 pessoas responderam a esta pesquisa postada no início de dezembro na rede social russa Vkontakte.

"As pessoas chegaram a conclusão que não podemos confirmar nas autoridades", explicou à AFP Ievguéni Kuznetsov, um aposentado de Barnaul.

O ex-prefeito de Barnaul, Igor Savintsev, renunciou em agosto após ter sido acusado de abuso de poder. Prefeito desde 2010, ele teria vendido terrenos municipais a empresas dirigidas por membros de sua família por preços muito abaixo do mercado.

Seu filho Maxime está preso à espera de ser julgado por fraude e desvio de dinheiro, após ter sido extraditado da Tailândia em fevereiro.

As eleições municipais vão acontecer em 22 de dezembro.

por: AFP

WhatsApp: Zuckerberg diz que 'este é um dia triste' para Brasil; leia carta


Mark Zuckerberg, cofundador e presidente-executivo do Facebook, comentou nesta quinta-feira (17) o bloqueio do WhatsApp no Brasil e disse que este é "um dia triste para o páis". Em mensagem publicada em sua página pessoal, ele também citou que está "trabalhando duro para reverter a situação". O Facebook anunciou a compra do Whatsapp em fevereiro de 2014, por US$ 22 bilhões.

O Facebook enviou uma mensagem aos celulares dos usuários dizendo: "Estamos trabalhando para restaurar o WhatsApp. Enquanto isso, use o Messenger".

Usuários de três operadoras de telefonia móvel do Brasil – Claro, Tim e Vivo – relataram que o WhatsApp saiu do ar no final da noite desta quarta-feira (16). Os relatos começaram por volta de 23h30.

Nesta quarta, operadoras foram intimidadas a barrar serviço por 48 horas

As principais operadoras de celular do país foram intimadas pela Justiça a bloquear o serviço do aplicativo de mensagens em todo o território nacional por 48 horas, a partir da 0h desta quinta (17).

Decisão da Justiça
O recebimento da determinação judicial foi confirmado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal, o SindiTelebrasil, que representa as operadoras Vivo, Claro, Tim, Oi, Sercomtel e Algar.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) afirma que a decisão partiu da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e corre em segredo de justiça em uma ação criminal.

Segundo o TJ-SP, o WhatsApp não atendeu a uma determinação judicial de 23 de julho de 2015. A empresa foi notificada mais uma vez em 7 de agosto, com uma multa fixada em caso de não cumprimento.

O WhatsApp não atendeu à determinação novamente, de acordo com o TJ-SP. Por isso, "o Ministério Público requereu o bloqueio dos serviços pelo prazo de 48 horas, com base na lei do Marco Civil da internet".

Eduardo Levy, presidente do SindiTeleBrasil, diz que as operadoras são obrigadas a atender a determinação e que não é do interesse delas bloquear o WhatsApp no país. "Temos interesse em regras que sejam mais leves para o setor", disse Levy

Histórico
Essa não é a primeira tentativa de bloquear o WhatsApp no país. Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) havia determinado que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens.

O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

Leia, abaixo, a íntegra da mensagem de Mark Zuckerberg:

"Hoje à noite, um juiz brasileiro bloqueou o WhatsApp para mais de 100 milhões de usuários do aplicativo no país.

Estamos trabalhando duro para reverter essa situação. Até lá, o Messenger do Facebook continua ativo e pode ser usado para troca de mensagens.

Este é um dia triste para o país. Até hoje o Brasil tem sido um importante aliado na criação de uma internet aberta. Os brasileiros estão sempre entre os mais apaixonados em compartilhar suas vozes online.

Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz.

Esperamos que a justiça brasileira reverta rapidamente essa decisão. Se você é brasileiro, por favor faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo.

?#?ConectaBrasil? ?#?ConecteoMundo?

postado de : 180Graus

Amigo da Onça - Temer ignora apelo de Dilma e tenta unir PMDB em torno do impeachment


Numa “guerra fria” em que o rompimento se mostra iminente, a presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, definiram na semana passada semana estratégias distintas para enfrentar o processo de impeachment. No roteiro do vice – que assumirá a Presidência num eventual afastamento de Dilma – o ponto principal é a unificação da bancada do PMDB da Câmara, dividida ao meio pelos vaivéns sobre a escolha do seu líder.

No campo oposto, o Palácio do Planalto aumenta a pressão sobre os deputados da bancada peemedebista que detêm cargos do governo federal, sobretudo nos Estados. As ameaças lado a lado serão cada vez mais frequentes.
Na conversa que tiveram na noite de quarta-feira, Temer e Dilma afirmaram que buscariam uma convivência “profícua”. No entanto, o vice deixou claro que vai se dedicar ao comando do PMDB. Segundo aliados do vice, se Dilma buscar fustigá-lo dentro da sigla, Temer vai promover uma convenção do partido para consolidar o rompimento com o governo.



Antes, porém, o vice almeja unificar a bancada do partido em torno do seu nome. Depois, pretende atrair para sua órbita outros partidos da base do governo, como PSD, PR, PTB e PP. O arremate da tática é forçar a saída dos ministros peemedebistas remanescentes na Esplanada.

Segundo relatou aoEstado um auxiliar do vice-presidente, a estratégia inicial é “consolidar” a força de Temer na Câmara. “Esse é o primeiro passo, pois temos certeza de que, se houvesse uma convenção nacional do partido agora, a tese do rompimento venceria de lavada”, disse. Hoje, no entanto, o Planalto ainda exerce muita influência na bancada. “A caneta ainda está com a Dilma”, afirma um deputado peemedebista da ala governista.

O mesmo se reproduz em outros partidos da base aliada. “É por isso que está todo mundo de olho no PMDB. Se de fato o partido se unir e romper em favor do impeachment, os demais partidos da base vão fazer o mesmo”, conta um dirigente do PP que tem participado das conversas com o grupo de Temer. “Podemos ir até o velório, mas ninguém vai querer ser enterrado com o governo.”

A divulgação da carta a Dilma em que reclama de falta de confiança foi o primeiro passo de Temer em favor do rompimento. Depois, os aliados mais próximos do vice articularam a troca do líder do PMDB na Câmara. Tachado como “demasiadamente governista”, Leonardo Picciani (RJ) foi trocado por Leonardo Quintão (MG). Agora, Picciani quer dar o troco em Quintão com alterações na bancada.


A decisão foi tomada após apresentação de uma lista à Mesa Diretora da Câmara com o apoio de 35 dos 66 deputados em favor de Quintão. O Palácio do Planalto vai tentar reverter essa decisão. Alguns deputados, que detêm cargos federais em seus Estados, começaram a ser pressionados a voltar atrás e assinar uma nova lista para Picciani reconquistar a liderança.

“Se fizerem isso, vamos reagir com a convocação da convenção nacional e promover o rompimento definitivo com o governo”, diz o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Não será tolerada nenhuma ação agressiva do Planalto sobre a bancada. Temos capacidade de pensar o que é melhor para o Brasil.”



Ministros

Após garantir a união dentro do PMDB, o próximo passo do grupo de Temer é pressionar a demissão dos ministros ligados à bancada do PMDB. Indicados por Picciani, Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) já adiantaram que vão tentar resistir. Castro chegou a dizer que se fosse preciso voltaria ao cargo de deputado para ajudar Picciani voltar à liderança.

Com origem na Câmara, mas garantido no cargo graças a Temer, o ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo) tem dito publicamente que vai trabalhar para que não haja rompimento com Dilma. Contudo, a interlocutor próximo, já disse que fica no cargo “só até a hora que o Michel quiser”.

Familia Puccio - Clã macabro que chocou a Argentina vira filme

A Família Puccio

"Uma das coisas mais horríveis desta história é que sua família estava ciente e Arquimedes agiu livremente em sua casa, mesmo tendo prisioneiros lá. Seu filho Alexander foi um popular jogador de rugby, enquanto ajuda seu pai em família no negócio".

Clã Puccio - Todos sabiam o que ocorria dentro de casa e ajudavam o patriarca da família.

Para seus vizinhos, Arquimedes Puccio era apenas um morador calado e meio esquisito do bairro de San Isidro, que com a família ia a missa aos domingos e era cordial com todos. Conhecido como “o louco da vassoura”, por varrer a calçada diante de sua casa repetidamente e em horários pouco habituais, o contador e advogado era o líder de um bando de sequestradores, que incluía amigos e dois de seus filhos. Um deles, Alejandro, era um popular jogador de rúgbi, então com a carreira em ascensão e popular no local. O grupo escolhia suas vítimas entre moradores do bairro. Abordava seus carros e, como eram conhecidos, não tinham dificuldades para subir neles, alegando precisar de carona.

Atores do Filme O Clã  

A primeira vítima foi Ricardo Manoukian, um jovem de 23 anos que, em julho de 1982, foi sequestrado quando ia de carro ao trabalho. A família, assustada, pagou o resgate de US$ 250.000. Mesmo assim, Arquimedes ordenou a morte do rapaz, executado com três tiros na cabeça e abandonado num local fora da cidade. O segundo foi Eduardo Aulet, que jogava rúgbi no mesmo time que Alejandro, o Club Atlético San Isidro. Levado em maio de 1983, também foi morto, mesmo depois de a família ter pago US$ 150.000 na esperança de revê-lo com vida. Seu corpo só seria encontrado quatro anos depois. No ano seguinte, os Puccio tentaram também sequestrar o empresário Emilio Naum mas, como este resistiu, levou um tiro no meio da rua, morrendo ali mesmo. A última vítima, Nélida Bollini de Prado, foi a única a escapar com vida, resgatada, enfim, pela polícia.

Alejandro Puccio era jogador de Rugby. Morreu em 2008, vítima de uma infecção generalizada, poucos meses após obter sua liberdade condicional.

O que causa especial surpresa no caso é que o cativeiro das vítimas dos Puccio ficava dentro da própria casa deles. O trailer que anuncia o filme dá o tom macabro de toda a trama. Arquimedes chama docemente os filhos para jantar, trata a mulher de forma carinhosa, e por fim abre a porta do banheiro, onde está um prisioneiro, amarrado com uma corrente ao cano do chuveiro. Para a família criminosa, as coisas não terminaram bem. Alejandro tentou se matar, foi condenado, e morreu em 2008. Arquimedes ficou 23 anos preso, foi solto, refugiou-se na casa de um pastor e morreu aos 84. Não se sabe se a esposa sabia das atividades dos homens da família, e a filha morreu de câncer alguns anos depois. Arquimedes jamais revelou detalhes de nenhuma das operações nem admitiu sua culpa. Em sua última entrevista, disse que levaria seus segredos para a tumba. De fato o fez.

Arquímedes também saiu da prisão em 2008 e mudou-se para a província de La Pampa, onde faleceu em 2013, depois de sofrer um AVC.
O caso Puccio sempre intrigou a todos pelas perguntas que deixou no ar sobre os medos, paranoias e impulsos violentos daquela sociedade saída dos anos de chumbo. Ainda que visasse o lucro, jamais se entendeu bem como uma família que parecia pacata pudesse ser capaz de ações tão violentas apenas por dinheiro. Tinham uma boa casa, não passavam por dificuldades financeiras e um dos filhos era um ídolo do esporte local. A ideia de que tudo tenha sido um delírio movido por pura crueldade assalta a todos os que visitam o endereço que ficou maldito em Buenos Aires: a esquina das ruas Martín e Omar, no bairro de San Isidro. Ali, os vizinhos dos Puccio se deram conta, com horror, de que o “louco da vassoura”, na verdade, não era um obsessivo da limpeza, mas sim um terrível assassino que vigiava a rua dia e noite, tentando evitar que alguém se desse conta de que, dentro de sua casa, prisioneiros esperavam a hora da morte.

Daniel Puccio conhecido como "Magilla". Foi preso porem fugiu e hoje acreditasse que viva no Brasil

Quarto onde as vitimas eram presas e torturadas.

Confira o Trailer do Filme O Clã:


Calote no SURF! - WSL intervém após promotor brasileiro não pagar a premiação

Interveção da WSL após promotor Adding Sports & Entertainment e Governo do Rio não pagar a premiação.

O brasileiro Alex Ribeiro, campeão da Etapa caloteira...

LOS ANGELES, Califórnia/EUA (9 de dezembro de 2015) – A World Surf League (WSL) – Liga Mundial de Surf – anunciou que está dando um passo sem precedentes para adiantar o prêmio de USD 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil dólares) em dinheiro aos surfistas que participaram da competição QS 10000 Saquarema Pro, realizada no início deste ano. Até a presente data, a empresa brasileira promotora do evento – Adding Sports & Entertainment – não pagou a premiação devida aos surfistas. Apesar de ser da sua responsabilidade, a empresa está contando com o financiamento do Governo do Estado do Rio de Janeiro para pagar a premiação. No entanto, o Governo ainda não efetuou o pagamento e, depois de mais de 6 (seis) meses de esforços para fazer com que a promotora local cumpra suas obrigações, a WSL está adotando referidas providências.

Estrutura do Evento Prime da WLS

“É extremamente decepcionante para nós que a promotora local não tenha cumprido suas obrigações com aqueles que competiram em Saquarema”, disse Graham Stapelberg, EVP de Eventos e Competições da WSL. “O evento ocorreu em maio e este atraso resultou em dificuldades para muitos surfistas. O flagrante desrespeito da promotora para com o bem-estar dos atletas não só prejudica a carreira de alguns surfistas, como também coloca em risco o futuro das competições do Qualifying Series (QS) no Brasil”.

Ao contrário dos eventos que fazem parte do World Surf League Championship Tour (CT) – todos operados e administrados diretamente pela WSL – as competições do Qualifying Series (QS) são licenciadas para promotores locais, que assinam contratos de licenciamento que regem diversas obrigações, incluindo a garantia de que os atletas vencedores receberão seus prêmios em dinheiro.

Ironicamente, o campeão do evento de Saquarema foi Alex Ribeiro, um brasileiro de São Paulo.

“Para qualquer surfista que busca se classificar para o CT, eu sei que cada dólar ganho nas etapas do Qualifying Series (QS) é fundamental”, disse Alex. “Estou aliviado que a WSL esteja tomando providências para garantir que meus colegas surfistas e eu recebamos o nosso prêmio, já que eu não tenho certeza sobre quantos de nós seriam capazes de seguir competindo sem ele”.

A WSL está trabalhando juntamente com os seus Comissários para assegurar o pagamento aos atletas. Também está revendo os procedimentos e as políticas para evitar que esta situação se repita no futuro, e continuará avaliando as questões legais relacionadas ao caso.

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE – A missão da Liga Mundial de Surf é simples: inspirar uma mudança positiva para o surf, nossos fãs, e para o meio ambiente. Anteriormente denominada Association of Surfing Professionals, a WSL tem promovido os melhores torneios de surf desde 1976, realizando competições mundiais, como o Samsung Galaxy Championship Tour masculino e feminino, o Big Wave Tour, o Qualifying Series, o Junior, Longboard e produzindo eventos como o WSL Big Wave Awards. A WSL possui um profundo apreço pelo passado do esporte, promovendo ao mesmo tempo o desenvolvimento, inovação e desempenho no mais alto nível. Nós colocamos os melhores surfistas do mundo nas melhores ondas do mundo.

Exibindo o melhor do surf em sua plataforma digital através da www.worldsurfleague.com, a WSL tem energizado sua legião de fãs apaixonados com milhões de novos fãs em todo o mundo, todos sintonizados para acompanhar os atletas, incluindo Kelly Slater, Filipe Toledo, Gabriel Medina, Makua Rothman, Grant “Twiggy” Baker, Greg Long, Stephanie Gilmore, John John Florence, Carissa Moore e outros, competindo no ambiente mais dinâmico e imprevisível de todos os esportes.

Contato:

Patty Smith

SVP Communications

World Surf League

psmith@worldsurfleague.com


Fonte: WSL SOUTH AMERICA

Tecnologia - Internet chega a 78% das escolas públicas urbanas e a 13% das rurais do Brasil


Número corresponde a 22% do total de escolas públicas. Maioria das escolas sem acesso à internet está no campo


No Brasil, 32.434 escolas públicas ainda não contam com qualquer tipo de conexão à internet, segundo levantamento feito pelo Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS). O número corresponde a 22% do total de escolas públicas. A maioria das escolas sem acesso à internet está no campo, onde apenas 13% estão conectadas à rede.

De acordo com o instituto que fez o levantamento, o acesso à rede proporciona mais igualdade para os estudantes. “Há uma grave violação do princípio da universalidade, aprofundando as disparidades hoje existentes. Ao expandir o acesso à informação e permitir que professores e alunos acionem diferentes fontes e aprofundem seus repertórios, democratiza-se o acesso à informação e a materiais pedagógicos de qualidade, em especial para escolas com menos recursos”, diz o diretor do ITS, Ronaldo Lemos.

Entre as escolas urbanas, o acesso é maior, cerca de 80% estão conectadas. No entanto, ainda há mais de 9 mil escolas em cidades que não têm acesso à rede ou a conexão à internet é mais lenta do que deveria ser. Isso significa que 4,5 milhões de alunos no país estão em desvantagem, segundo o levantamento.

As escolas urbanas são atendidas pelo Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE) – uma iniciativa do governo federal com empresas de telefonia para conectar as escolas públicas com banda larga. A empresa deve garantir o fornecimento e também a manutenção de banda larga para as escolas urbanas.

A lei prevê que as escolas recebam banda larga de pelo menos 2 megabit por segundo (Mbps) ou igual à melhor conexão ofertada na região. O levantamento aponta ainda que essa meta deveria ser revisada semestralmente, mas ainda é a mesma de 2010. Segundo Lemos, a meta está aquém da de outros países, que discutem e implementam velocidade de conexão de 50 ou 100 Mbps.




Escolas rurais

Já para as escolas rurais, um edital aprovado em 2012 prevê que as operadoras de celular ofereçam conexão 4G gratuita para todas as escolas que atendam mais de 185 alunos. Além disso, há a possibilidade de conexão via satélite para escolas de áreas muito remotas.

Do total de 65.738 escolas rurais, 2.569 (3,9%) estão conectadas por satélite, com velocidades de 1 Mbps. Segundo o ITS, 35 mil escolas têm energia elétrica e infraestrutura tendo, portanto, condições de serem conectadas à internet. Dessas, 27 mil atendem ao critério do edital quanto ao número alunos, no entanto, apenas 5.733 tem conexão com a internet.

Procurada pela reportagem, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) diz que tem acompanhado a implantação de internet banda larga nas escolas junto às operadoras e ao Ministério da Educação (MEC) e que tem feito fiscalizações. Diz ainda que, constatados possíveis descumprimentos, poderá ser instaurado Procedimento para Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pado).

Segundo a Anatel, esses procedimentos já foram instaurados para apurar descumprimentos em escolas urbanas. Dados da Anatel mostram que em 5.218 instituições falta infraestrutura da escola para receber o serviço. Já em 487 instituições, a situação deve-se à falta de infraestrutura das prestadoras para oferecer o serviço.

Em relação às prestadoras, a Anatel diz que tem empreendido "relevante esforço para seu atendimento, atuando junto às prestadoras para o cumprimento do acordado nos pertinentes termos firmados”. Os procedimentos deverão estabelecer as sanções cabíveis, bem como as obrigações a serem cumpridas; estabelecer cronogramas para atendimento pelas prestadoras; realizar reuniões de acompanhamento e fiscalizações in loco objetivando o atendimento ao PBLE.

Sobre as escolas rurais, a Anatel diz que tem acompanhado a implantação da internet interagindo com as operadoras e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação, bem como por ações de acompanhamento. Também nesses casos a constatação de descumprimento pode levar à instauração de Pado.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, diz que buscará a Anatel para que a lei seja cumprida. "A lei se cumpre e onde não está sendo cumprida, vamos pedir à assessoria da Anatel para garantir o cumprimento. Precisamos buscar uma parceria, talvez uma revisão na legislação para ampliar a banda larga nas escolas. A gente poderia substituir por exemplo, algum serviço que as empresas são obrigadas a fazer por lei por mais banda larga. A educação precisa de banda larga, precisa de acesso à internet e precisa de tecnologia da informação".

Por: EBC Brasil

Com 95% de sua energia sendo renovável, Uruguai se torna exemplo mundial



As estruturas têm atraído investidores do mundo todo interessados em financiar projetos e equipamentos.

Nos últimos anos o Uruguai tem incentivado a produção de energia limpa. Os esforços governamentais, em parceria com empresas privadas, foram tão bem sucedidos, que o país já tem 94,5% de toda a sua energia proveniente de fontes renováveis. Mas, eles não querem parar por aí.
O pequeno país sul-americano é um dos grandes exemplos internacionais também em redução das emissões de gases de efeito estufa. De acordo com o Ramón Méndez, diretor nacional de energia, o intuito é cortar as emissões de carbono em 88% até 2017, tendo como base os dados médios de 2009 a 2013.

Uruguai tem meta de reduzir em 88% as emissões de carbono até 2017

Para alcançar este objetivo, o setor energético é essencial. Em apenas 15 anos o Uruguai conseguiu se livrar de uma realidade em que o petróleo era o responsável por fornecer 27% da energia do país. Além do impacto ambiental, essa antiga realidade era ruim para a economia, já que o produto era importado, se tornando caro e prejudicando o desenvolvimento dentro do próprio país.
A mudança começou quando as autoridades uruguaias decidiram valorizar a indústria energética limpa. Hoje, usinas solares, de biomassa e hidrelétrica são as principais fontes. Para o futuro, os incentivos são direcionados, principalmente, à produção eólica, enquanto a hidrelétrica não deve crescer mais, pois, apesar de ser considerado renovável, este é um modelo de grande impacto ambiental e social.

Os incentivos agora são direcionados, principalmente, à produção eólica. Foto: Divulgação/Peralta Wind

Em entrevista ao The Guardian, Méndez explicou que o novo modelo não gerou prejuízos ao país. Pelo contrário, ele ajudou a elevar a economia, reduziu as tarifas pagas pelos consumidores e se tornou referência em toda a América Latina. “Nós aprendemos que a energia renovável é um verdadeiro negócio financeiro. Os custos de construção e manutenção são considerados baixos, então, se você oferece boas condições ao investido, se torna um negócio muito atraente”, explicou o diretor nacional de energia.

Os novos projetos de fazendas eólicas são bons exemplos disso. As estruturas têm atraído investidores de diversas partes do mundo, interessados em financiar projetos e equipamentos. Os resultados são excelentes: “Nos três últimos anos nós não importamos um quilowatt sequer. Nós costumávamos comprar energia da Argentina, mas agora exportamos para eles. No último verão, nós vendemos um terço da nossa produção para os argentinos”, comemorou Méndez.

Postado por: Redação CicloVivo

A CRISE TÁ FEIA EM TODO BRASIL!!!

                    

Groove: Carnaval 2016

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Data: 5 de fevereiro a 10 de fevereiro de 2016 Horário: O dia todo Preço: R$320 a...

O que é o Zika Virus?

Ano Turbulento no Brasil. Crise financeira e politica sem tamanho, desastres ambientais, a corrupção cada vez mais revelada e agora temos uma epidemia que esta afetando o nascimento das crianças brasileiras.

O Zika Virus esta causando microcefalia resultado do desenvolvimento anormal do cérebro durante a gestação. Ela pode causar retardo mental em 90% dos casos, problemas de visão e de audição e distúrbios neurológicos como a epilepsia.



Saiba mais sobre os sintomas, as formas de prevenção e o tratamento do Zika vírus:

Raio-x do Zika Vírus

O que é: é um arbovírus, um tipo de vírus transmitido por artrópodes, como os insetos. Conhecido pela sigla ZIKV, é parente dos causadores de outras doenças, como a dengue, a febre amarela e a febre ocidental do Nilo.

Origem: foi isolado em macacos rhesus da Floresta Zika, na Uganda, em 1947, pela equipe do cientista GW Dick. Por 50 anos, o vírus causou surtos esporádicos e poucos casos em humanos eram conhecidos

Transmissão: no Brasil, ele é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor do vírus da dengue. A infecção ocorre quando a fêmea do inseto pica uma pessoa com o vírus e depois se alimenta do sangue de outra que não tem o vírus. Pesquisadores da Polinésia Francesa, que passou por uma epidemia no fim de 2013, levantam a hipótese de que o vírus seja transmitido da mãe para o filho pela placenta e pelo leite materno e estudam se sangue e sêmem também podem transmitir o vírus. Ainda não há confirmação sobre essas formas de infecção.

Diagnóstico: a suspeita é levantada por sintomas, mas a confirmação biológica é feita apenas por exames de sangue

Sintomas: segundo estimativas da OMS, 25% das pessoas que contraem o vírus não apresentam sintomas. Eles aparecem até 12 dias após a picada de um mosquito infectado e duram entre três e 12 dias. Podem manifestar-se na forma de:

-  dores nas articulações, principalmente das mãos e dos pés
- inchaço nas mãos e nos pés,
- febre baixa (até 38,5ºC),
- manchas avermelhadas pelo corpo,
- coceira frequente,
- dor no fundo dos olhos,
- vermelhidão nos olhos,
- tontura,
-  dores musculares.
- distúrbios digestivos, como náuseas, vômitos, diarréia e prisão de ventre, podem ocorrer, mas são menos comuns

Tratamento: é feito apenas para aliviar o desconforto causado pelos sintomas, geralmente combinando o uso de analgésicos e antialérgicos. O uso de aspirina não é recomendável em razão do risco de sangramentos e, em crianças menores de 12 anos, de insuficiência hepática

Consequências: os pesquisadores ainda não conhecem em muitos detalhes a evolução da doença e seus possíveis riscos. Foram registrados no Brasil três mortes: uma bebê que nasceu com microcefalia, uma adolescente de 16 anos e um homem que tinha uma doença autoimune. Na maior parte dos casos, a infecção pelo Zika vírus não parece provocar mais do que um mal-estar que pode durar algumas semanas, sem aparente desdobramentos de longo prazos. As consequências mais graves já registradas até hoje, além das mortes, são:

* síndrome de Guillain-Barré: em algumas pessoas, há sinais de que o vírus facilite o desenvolvimento da síndrome. O sistema de defesa começa atacar o próprio corpo e destrói a camada de gordura das células por onde são transmitidas as informações nervosas. Pode causar enfraquecimento muscular generalizado e até dificuldades para respirar, que podem
resultar em uma parada respiratória


* microcefalia: o déficit do crescimento do cérebro do feto durante a gestação é uma das últimas consequências a ser descoberta. Ela é diagnosticada durante o pré-natal ou logo após o nascimento, quando o perímetro do crânio do bebê deve ter mais de 34 centímetros. Em 90% dos casos, a microcefalia pode causar atraso no desenvolvimento mental, dificuldades para enxergar e ouvir e distúrbios neurológicos, como ataques epilépticos. As primeiras evidências da ligação entre o Zika vírus e casos de microcefalia surgiram após o aumento repentino no número de bebês nascidos com a má formação no Estado de Pernambuco. Em 17 de novembro, exames encontraram indícios do vírus no líquido amniótico de duas mulheres que tiveram seus bebês diagnosticados com microcefalia. Em 24 de novembro, autoridades de saúde da Polinésia Francesa anuncuiaram que 17 bebês nasceram com a má formação entre 2014 e 2015 no território. No Brasil, até 30 de novembro, já foram registrados 1.248 casos de microcefalia em 311 municípios de 14 Estados, número 20 vezes acima do normal.  Os Estados atingidos são:

Pernambuco (646 registros)
Paraíba (248)
Rio Grande do Norte (79)
Sergipe (77)
Alagoas (59)
Bahia (37)
Piauí (36)
Ceará (25)
Rio de Janeiro (13)
Tocantins (12)
Maranhão (12)
Goiás (2)
Mato Grosso do Sul (1)
Distrito Federal (1)

Prevenção: não há vacinas para evitar a infecção pelo Zika vírus. A melhor forma de combater a transmissão é acabar com focos onde o mosquito Aedes aegypti se prolifera, como recipientes com água parada. Para se proteger, vale usar repelentes, telas nas janelas e mosquiteiros para dormir.



Geografia e cronologia das epidemias:

2007 - Micronésia - houve uma epidemia nas ilhas Yap, um dos quatro Estados que fazem parte do arquipélago da Micronésia, no Oceano Pacífico. Pesquisadores americanos e polinésios identificaram 185 casos suspeitos, dos quais 49 foram confirmados e 59 foram considerados prováveis. Eles estimam que 5.050 dos .6892 dos habitantes com mais de 3 anos - ou seja, 73% dos moradores - foram contaminados durante a epidemia. A maioria não manifestou sintomas

2013 - Polinésia Francesa - em outubro de 2013, o conjunto de ilhas no Pacífico enfrentava uma epidemia de dengue quando as autoridades de saúde notaram a existência de casos de Zika. Mais de 8.500 casos foram diagnosticados. Estima-se que 11% da população foi contaminada. Houve registro de 40 casos da síndrome de Guillain-Barré, que causa enfraquecimento muscular e até dificuldades respiratórios. Há a suspeita de que a infecção pelo Zika desencadeie a síndrome. Até a epidemia na Polinésia Francesa, não havia relatos de quadros graves causados pelo Zika vírus. Nenhuma morte foi relata. Não se sabe como o vírus chegou à  Polinésia Francesa, mas espalhou-se para outras ilhas do Pacífico, como as Ilhas Cook, Ilha da Páscoa, Vanuatu, Ilhas Solomon e Nova Caledônia. Casos importados da Polinésia Francesa também foram diagnosticados no Japão, na Noruega e na França

2015 - Brasil - no começo do ano, autoridades de Saúde de Natal (RN) notaram a presença de uma síndrome que lembrava os sintomas da dengue. Os exames sorológicos deram negativo para os vírus da dengue e da febre chikungunya. Em março, o Instituto Oswaldo Cruz analisou amostras de sangue de pacientes com a síndrome e identificaram o Zika vírus. A genética do vírus encontrado em pacientes brasileiros sugere que ele é o mesmo que causou epidemias nas ilhas do Pacífico. Os pesquisadore da Fiocruz, autores do estudo que identificou os primeiros casos de transmissão no Brasil, sugerem que uma possível explicação para a entrada do Zika no país tenha sido a presença de turistas durante a Copa do Mundo de 2014

7 “fatos” científicos que você aprendeu errado na escola

O que você viu no colegial não vale mais para os cientistas

Não é segredo que a educação científica no Brasil é problemática. A triste verdade é que a maioria dos brasileiros não aprende direito, não ganha gosto pela ciência e acaba esquecendo o pouco que aprendeu, para acabar se apegando a velhas crenças que são fáceis de explicar.

O problema talvez esteja mais no método que no conteúdo. Porque nosso currículo não é muito diferente do resto do mundo. E aí a gente topa em outros probleminhas: a ciência avança mais rápido que os livros didáticos, que tendem ao que é "seguro" e acabam refletindo consensos de décadas atrás.

Então, mesmo se você não está na maioria, e gosta e entende ciência, talvez ainda acredite em algumas coisinhas passadas na escola que nenhum cientista defende hoje. Veja só:

1. Os cinco sentidos


Tato, olfato, visão, audição, paladar. O clássico quinteto existe, mas você já ouviu falar em propiocepção? É nossa capacidade de saber onde está cada parte do corpo, sem precisar ver ou tocar. Dor e temperatura, outros sentidos óbvios, ficam na pele, mas não tem nada a ver com tato. Equilíbrio fica na orelha interna, mas não é audição. Você também tem sensores diferentes para notar que o pulmão, bexiga, estômago e intestinos estão cheios e percebe quando seu sangue está com pouco oxigênio, quando prende a respiração. Temos até mesmo um GPS no nariz.

Então, quantos sentidos existem? Bom, aí a porca torce o rabo. Na verdade, não é tão fácil assim definir o que é um sentido. Podemos chamar nossa percepção da passagem do tempo, sem nenhum órgão associado a ela, de sentido? No fim das contas, há quem fale em mais de 20 sentidos.

A certeza é que são mais de 5. Isso foi ideia de Aristóteles, há mais de dois milênios. Aristóteles é um pai da ciência, mas já passou da hora dos livros didáticos procurarem seu próprio apartamento.

2. A língua tem áreas diferentes para sabores, e eles são quatro?



Ainda nessa de sentidos, talvez você se lembre do famoso mapa da língua, mostrando que o órgão tem partes separadas para detectar quatro sabores: salgado, doce, azedo e amargo.

Pra começo de conversa, são cinco. Também existe o umami (algo como "delicioso" em japonês), descrito em 1908 pelo cientista Kikunae Ikeda. Faz todo sentido, porque não tem outro nome: é aquela sensação de água na boca vinda do queijo, tomate, bife e - a inspiração de Ikeda - o dashi, caldo japonês de peixes e algas usado em ensopados. O sabor indica a presença de glutamatos, produzidos por seres vivos, e também vendido, na forma sintética, no Aji-No-Moto, criado um ano depois da explicação de Ikeda.

Os cinco sabores são percebidos da mesma forma na língua inteira. Não existem as áreas. O erro vem de 1901 por meio de um estudo falho que, por algum motivo, colou mesmo assim. Desde 1974 está provado que não tem nada a ver.

Outra coisa: o que chamamos de sabor (veja lá atrás a controvérsia dos sentidos) é mais percebido pelo nariz do que pela língua. Laranja e maçã tem tanto doce como azedo, mas parecem completamente diferentes, graças às suas propriedades químicas detectadas no nariz. E também à sua textura, percebida pelos sensores de pressão (tato) na língua.

3. As cores primárias são amarelo, vermelho e azul?



Segundo as aulinhas de educação artística, misturando amarelo, vermelho e azul, podemos obter todas as cores. E você não pode obtê-las misturando nenhuma outra cor. Pura balela.

As verdadeiras cores primárias são ciano, magenta e amarelo. Simplesmente não dá para fazer qualquer cor com vermelho e azul. E dá para fazer azul com ciano e magenta e vermelho com amarelo e magenta. Qualquer um que já recarregou uma impressora deve ter percebido: as tintas vêm nessas três cores, e não nas do guache com que você sujou os dedos na terceira série.

Só que isso não é tudo. Essas são as cores primárias substrativas. Mas existe outro tipo de cores primárias, as aditivas.
Quando a gente fala em tintas, misturá-las é remover cores. Como ensinado na escola, a luz branca contém todas as cores. Quando ela reflete num material pintado, volta com menos cores (que percebemos como uma só). Quando você pinta uma parede branca de azul, o que está fazendo é impedir que ela reflita as outras partes do espectro luminoso. Misturando tintas, você reduz quais partes da luz branca são refletidas. O resultado é que, se você juntar as três cores primárias subtrativas, o resultado é preto, e não branco.

O branco é a união de todas as cores de forma aditiva. E podemos produzir cores dessa forma emitindo luz. Se você acender uma luz vermelha e outra verde, o resultado é amarelo, e não o marrom desagradável produzido ao se misturar tintas da mesma cor. Isso porque estamos ampliando o espectro luminoso ao adicionar mais partes dele à uma emissão de luz. Dessa forma, as cores primárias aditivas são azul, vermelho e verde. De fato, é assim que seus olhos funcionam: eles tem receptores para essas três cores.

As cores primárias erradas vem da Renascença, quando os pigmentos eram limitados. Desde o século 19 sabemos que não é assim.

4. Existem 3 estados da matéria



Sólido, líquido e gasoso, certo? Mas o que dizer do plasma, em que os elétrons se separam de seus núcleos, criando algo que parece gás, mas conduz eletricidade e pode ser controlado por campos magnéticos? Ou o cristal líquido, com propriedades tanto de sólido quanto de líquido, que também está na sua TV, mas não nos livros didáticos? E ainda o superfluido, um material que tem zero viscosidade, e corre para cima quando posto num recipiente?

Assim como no caso dos sentidos, existem muitos outros estados da matéria. A maioria deles só existe em condições raras e extremas, observados apenas em laboratório. Então, para simplificar, lembre-se pelo menos do plasma, que é comum, existe na natureza (no Sol e em raios) e é fácil de explicar: basta aquecer qualquer gás imensamente ou expô-lo a uma grande corrente elétrica.

5. Existem 9 planetas no sistema solar?

Essa é manjada para quem vem acompanhando as notícias nos últimos anos. Plutão não é mais planeta. Então temos 8. Mas você sabe por quê? Veja abaixo o tamanho de diversos corpos celestes do sistema solar:



Plutão é menor que nossa Lua, e várias outras luas do Sistema Solar. Também é menor que Eris um "planeta" que não é ensinado na escola. E Tritão, uma lua de Netuno que, acredita-se, um dia foi um planeta anão livre. Se Plutão fosse um planeta, então eles também teriam que ser, e teríamos 11 planetas no sistema solar.

Como os astrônomos acham que podem existir dezenas de objetos como eles ainda não descobertos no Cinturão de Kuiper (área do Sistema Solar para além da órbita de Netuno, que inclui Plutão), eles preferiram criar a categoria de "planetas anões" no lugar de ficar mudando toda a hora a contagem de planetas.

Não tem um tamanho certo pra ser anão. Basta não ser grande e ter gravidade o suficiente para "limpar sua órbita", isto é, fazer com que todos os objetos em sua órbita se tornem satélites, caiam no próprio planeta, ou sejam desviados para longe. Nossa órbita, por exemplo, é limpinha: tudo que havia no caminho hoje forma a Terra e a Lua.

6. Um átomo tem essa aparência



É tão bonito e clássico que mesmo agências científicas continuam a usá-lo. Mas completamente furado. O átomo das ilustrações, tão icônica que é um símbolo da ciência, é baseado no modelo atômico de 1911 de Ernest Rutherford. Ele imaginou os elétrons como planetas orbitando uma estrela.

Mas muita coisa aconteceu depois disso. Dois anos depois, Niels Bohr desenhou a coisa como os elétrons orbitando em diferentes níveis energéticos, que ficou mais parecido com o sistema solar:



Esse modelo é ensinado e cobrado em vestibulares. Só que a carruagem andou. Em 1927, Werner Heisenberg (sim, o ídolo de Walter White) postulou o princípio da incerteza. Que diz que é impossível se saber a posição e movimento exatos de um elétron. Então um átomo, na verdade, é formado por uma nuvem de elétrons. Eles podem estar em qualquer lugar nessa nuvem e podemos saber apenas a probabilidade de estarem em um lugar ou outro. Assim:



O que, vamos convir, não tem graça nenhuma. Vamos abrir uma licença poética aqui e continuar a usar o átomo bonito de antigamente em bonés, tatuagens e camisetas. Porque amamos ciência, Sr. White!

7. As cinco classes dos vertebrados


Peixes, mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Parece moleza, não? Répteis têm escamas e vivem na terra; anfíbios não têm nada; mamíferos têm pelos; aves têm penas; peixes são os que respiram embaixo d?água, podendo ser ósseos ou cartilaginosos. 

Você pode classificar os bichos pelas aparências. Foi o que o naturalista sueco Carl Linnaeus - nosso amigo Lineu - fez em 1735, após dar uma volta ao mundo observando os bichos, como Charles Darwin faria um século depois. Essa foi a primeira vez que mamíferos ganharam nome. Antes disso, eram simplesmente chamados de animais.

Mas fazer o que Lineu fez hoje em dia é meio que como dizer que um prédio é um tipo de caixa de sapatos porque ambos são retangulares. Desde Darwin, o que interessa não é como os bichos parecem, mas quais descendem dos mesmos ancestrais.

Lá atrás, há 3,7 bilhões de anos, no começo da vida, há um só ancestral para você, os cogumelos e as bactérias no iogurte. Bem mais recentemente, entre 5 a 9 milhões de anos, dependendo de a quem você perguntar, está o ancestral em comum entre você e o chimpanzé.

Então o que temos é uma árvore que vai se dividindo conforme uma espécie vai dando origem a outras, e assim por diante. Podemos dar nome ao que vem depois de um galho em particular, e isso faz sentido: todos os mamíferos descendem de um ancestral comum, por exemplo. Essa Lineu acertou.

A coisa complica com as aves. Se você olhar na árvore, vai ver que o galho delas descende dos dinossauros, que são répteis. Por si só, isso não seria um problema. Poderíamos muito bem fazer uma linha de corte aí e dizer que os dinossauros que sobreviveram são todos aves. O caso é que outras coisas que chamamos de répteis estão mais perto das aves que de outros répteis. Veja a encrenca:

Jacarés são parentes mais próximos das galinhas que eles são das tartarugas ou lagartos. Então, das duas, uma: ou aves são répteis, ou répteis não existem. Tartarugas, lagartos e cobras, e crocodilianos são cada um sua própria classe.

A solução mais moderna é extinguir as classes Aves e Reptilia e usar no lugar a Sauropsida, que inclui todos os répteis, incluindo dinossauros, e aves. Em bom português: esqueça os répteis. Cobras, jacarés e tartarugas são ramos diferentes do mesmo galho em que estão os urubus.

A verdade é que a velha classificação de Lineu é cada dia mais obsoleta. A árvore da vida é complicada demais para ela. Ao invés de falar em reinos, classes, ordens, famílias etc., os cientistas preferem hoje falar em clades, classificações mais flexíveis, sem hierarquia definida.


Replicado de: SUPER INTERESSANTE

Saiba como ajudar os animais resgatados da Tragedia em Mariana

Saiba como ajudar os animais resgatados da Tragedia em Mariana



Potro resgatado. Foto: Bruno Bou

Até o presente momento, mais de 200 animais já foram resgatados do desastre, como: cachorros, gatos, galinhas, patos, cavalos, bois, porcos e outros animais silvestres. Algumas ONGs de proteção aos animais se uniram ao FNPDA (Fundo Nacional de Proteção e Defesa Animal) para arrecadar recursos para manter esses animais após o resgate:


RioDoce Help
O site RioDoce Help está coletando mantimentos para os animais resgatados.
O que precisam: fio de sutura, agulha 30/8, teste de cinomose, teste de fiv e felv, álcool 70%, clorexidine, extensor de equipo de soro 40cm, lâmina de bisturi, Imizol, Doxiciclina injetável, omeprazol, micropore, tapetinho higiênico, campo cirúrgico, jornal, patê pra cachorro, ração pra suíno, milho e farelo, sal equinos e bovinos.
Levar as doações para: Rodovia MG 29 KM 38,2 Bairro Canela CEP 3442-000 A/C de Rafael Leal

Foto: O Vigilante

Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal
Faça sua doação neste link ou na conta abaixo:
Nome: Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal
Banco: 237 – Bradesco
Agência: 1239-4
Conta: 6264-2
CNPJ: 04085146000138

Foto: Jornal NH

ONG Cão Leal
O ativista Rafael Leal está nesta semana em Mariana ajudando os animais afetados pela tragédia. Ele está fazendo vídeos e boletins em tempo real na cidade e publicando em sua página no Facebook. Para ajudar a ONG nas despesas com os animais, faça sua doação na conta abaixo:
Nome: Rafael Leal
Banco: Itaú
Agência: 0384
Conta: 57972-8
CPF: 370.463.768-83


Bombeiros resgatam cadela com filhotinhos. Foto: Gazeta Online

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